CiênciaFamososNotícias

Você sabia 29 Março

Em 29 de março de 1693 é fundada Curitiba



Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme, ao coroar os “apelos de paz, quietação e bem comum do povo”, promoveu a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e a instalação da Vila, como exigiam as Ordenações Portuguesas. Estava fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba.

ORIGEM DO NOME

A mudança do nome da vila e da rotina do povoado veio em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho, hoje nome de praça na cidade. Ele foi, provavelmente, a primeira autoridade a se preocupar com o meio ambiente da cidade, iniciando uma tradição pela qual Curitiba hoje é reconhecida internacionalmente.

Já naquela época, o ouvidor determinou aos habitantes que tivessem determinados cuidados com a natureza. O corte de árvores, por exemplo, só poderia ser feito em áreas delimitadas. E os moradores ficavam obrigados a limpar o Ribeiro (hoje Rio Belém), a fim de evitar o banhado em frente à igreja matriz. O ouvidor Pardinho estabeleceu também que as casas não poderiam ser construídas sem autorização da Câmara e deveriam ser cobertas com telhas. As ruas já iniciadas teriam de ser continuadas, para que a vila crescesse com uniformidade.

Esquecida pelos governantes da Capitania de São Paulo, Curitiba passou por um período de extrema pobreza. A prosperidade só viria a partir de 1812, com o tropeirismo. Ponto estratégico do caminho do Viamão a São Paulo e às Minas Gerais, o povoado viu crescer o comércio com a passagem dos tropeiros.

O aluguel de fazendas para as invernadas transferia os habitantes do campo para o povoado. Surgiram lojas, armazéns e escritórios de negócios ligados ao transporte de gado. Junto com o desenvolvimento, em 1853 foi conquistada a emancipação do Paraná. Curitiba se tornou capital, dona de seu destino.

Curitiba é uma palavra de origem Guarani: kur yt yba quer dizer “grande quantidade de pinheiros, pinheiral”, na linguagem dos índios, primeiros habitantes do território. Nos primórdios da ocupação humana, as terras onde hoje está Curitiba apresentavam grande quantidade de Araucaria angustifolia, o pinheiro-do-Paraná. A árvore adulta tem a forma de uma taça. Sua semente é o pinhão, fonte de proteína e alimento de grande consumo, in natura ou como ingrediente da culinária regional paranaense. O pinhão servia de alimento a um pássaro também encontrado em grande quantidade no começo da ocupação do território: a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus). De corpo azulado e cabeça preta, a gralha-azul, diz uma lenda, colhia o pinhão com o bico e o enterrava no solo para consumo posterior. Desses pinhões enterrados acabavam nascendo novos pinheiros.

1974 A sonda Mariner 10, da NASA, sobrevoa Mercúrio





“Mariner 10” foi uma sonda planetária integrada no Programa Mariner desenvolvido pelos Estados Unidos durante as décadas de 1960 e 1970. Foi a primeira sonda a utilizar a técnica de aceleração da gravidade de um corpo celeste para auxílio à navegação (neste caso, utilizou a massa de Vênus para conseguir atingir Mercúrio). Foi também a primeira sonda a visitar dois planetas distintos (Vênus e Mercúrio).

Até a chegada da sonda Messenger a Mercúrio prevista para 2008, a Mariner 10 é a única sonda a ter visitado o planeta Mercúrio.

Foi a última missão do Programa Mariner sendo que as duas missões seguintes viram a sua designação alterada para Voyager.

A sonda cruzou a órbita de Mercúrio em 29 de Março de 1974 a uma altitude de 704 km. Nesta primeira passagem, obtiveram-se as primeiras (poucas) imagens de Mercúrio e alterou-se a trajetória de maneira a permitir mais 2 passagens adicionais – a 21 de Setembro do mesmo ano a uma altitude de 48.000 km e a 16 de Março de 1975 a uma altitude de 327 km. Na segunda e terceira passagens, obtiveram-se um conjunto de imagens detalhadas da superfície, mas que devido à geometria da órbita apenas permitiram a observação de menos de metade da superfície total.

A missão manteve-se operacional até 24 de Março de 1975 quando o controle sobre os sistemas foi perdido. Hoje, a Mariner 10 permanece numa órbita em torno do Sol.

1907 Nasce Braguinha, compositor brasileiro





Muito conhecido por suas famosas marchas de carnaval, Carlos Alberto Ferreira Braga nasceu no dia 29 de março de 1907, no Rio de Janeiro. Chamado de Braguinha ou João de Barro, ele também foi dublador, roteirista e trabalhou na direção artística da Columbia e da Continental. Braguinha optou pelo apelido de João de Barro, pois sua família não queria ter o nome associado à música popular, já que havia muito preconceito na época. A paixão pela música falou mais alto e João de Barro resolveu abandonar seus estudos de arquitetura para fazer parte da chamada “Era de Ouro” do carnaval brasileiro (1930/1942). Em 1937 compôs “Carinhoso” (junto com Pixinguinha), um de seus maiores sucessos internacionais. Nesta época, também compôs outras músicas marcantes como “Pastorinhas” (com Noel Rosa), “Touradas em Madri” e “Yes, nós temos bananas” (com Alberto Ribeiro). Com uma intensa produção ao longo da carreira, sua musicografia completa passa dos 420 títulos. Em 1934, trabalhou como roteirista e assistente de direção em filmes da Cinédia. Escreveu argumentos e composições para a trilha sonora de filmes como “Alô, Alô, Brasil” e “Estudantes”, filmes que contaram com a estrela de Carmem Miranda. Em 1938, foi um dos responsáveis pela dublagem brasileira de Branca de Neve e os sete anões, de Walt Disney, o primeiro desenho animado em longa metragem da história do cinema. Um de seus maiores sucessos internacionais seria composto em 1944: “Copacabana”, gravada por Dick Farney, com orquestração de Radamés Gnattali, em 1946. O compositor morreu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006, por conta de falência múltipla dos órgãos, provocada por infecção generalizada. – See more at: http://hojenahistoria.seuhistory.com/nasce-o-compositor-braguinha-tambem-conhecido-como-joao-de-barro#sthash.Uen9AKOb.dpuf

Muito conhecido por suas famosas marchas de carnaval, Carlos Alberto Ferreira Braga nasceu no dia 29 de março de 1907, no Rio de Janeiro. Chamado de Braguinha ou João de Barro, ele também foi dublador, roteirista e trabalhou na direção artística da Columbia e da Continental. Braguinha optou pelo apelido de João de Barro, pois sua família não queria ter o nome associado à música popular, já que havia muito preconceito na época. A paixão pela música falou mais alto e João de Barro resolveu abandonar seus estudos de arquitetura para fazer parte da chamada “Era de Ouro” do carnaval brasileiro (1930/1942). Em 1937 compôs “Carinhoso” (junto com Pixinguinha), um de seus maiores sucessos internacionais. Nesta época, também compôs outras músicas marcantes como “Pastorinhas” (com Noel Rosa), “Touradas em Madri” e “Yes, nós temos bananas” (com Alberto Ribeiro). Com uma intensa produção ao longo da carreira, sua musicografia completa passa dos 420 títulos. Em 1934, trabalhou como roteirista e assistente de direção em filmes da Cinédia. Escreveu argumentos e composições para a trilha sonora de filmes como “Alô, Alô, Brasil” e “Estudantes”, filmes que contaram com a estrela de Carmem Miranda. Em 1938, foi um dos responsáveis pela dublagem brasileira de Branca de Neve e os sete anões, de Walt Disney, o primeiro desenho animado em longa metragem da história do cinema. Um de seus maiores sucessos internacionais seria composto em 1944: “Copacabana”, gravada por Dick Farney, com orquestração de Radamés Gnattali, em 1946. O compositor morreu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006, por conta de falência múltipla dos órgãos, provocada por infecção generalizada.

1930 Nasce Lima Duarte, ator, diretor e dublador brasileiro




Ariclenes Venâncio Martins, conhecido como Lima Duarte, nasceu em Sacramento, 29 de março de 1930, e, é um ator, diretor e dublador brasileiro. É considerado um dos mais importantes atores do Brasil, tornando-se famoso através de vários papéis memoráveis ao longo da história da telenovela brasileira.
É padrasto da atriz Débora Duarte e avô das também atrizes Paloma e Daniela Duarte.

Começou a trabalhar em rádio, como faz-tudo, até chegar a sonoplasta e, finalmente, a radioator, quando adotou o nome artístico de Lima Duarte por sugestão de sua mãe, que era espírita e lhe aconselhou o nome de seu guia. Ingressou na televisão, da qual é um dos pioneiros no Brasil.

1958 Nasce Pedro Bial, jornalista brasileiro




Pedro Bial (1958) é um jornalista, escritor apresentador brasileiro. Apresenta o programa BBB – Big Brother Brasil desde 2002.

Pedro Bial nasceu no Rio de Janeiro. Estudou jornalismo na PUC-Pontifícia Universidade Católica. Nos anos 80, iniciou a sua carreira na TV Globo no programa “Jornal Hoje” e em seguida trabalhou no “Globo Repórter”. Foi apresentador do Rock in Rio 2.

Como jornalista, Pedro Bial fez importantes coberturas jornalísticas: a queda do muro de Berlim (1990) e a guerra do Golfo Pérsico (1991) enquanto era correspondente internacional da TV Globo.

Apresentou o programa “Fantástico” em 1996, ficando até 2007. Mas sua imagem é bastante associada ao programa “Big Brother Brasil”, onde apresenta desde 2002. Foi âncora do programa “Espaço Aberto” no canal pago Globonews.

Pedro Bial foi escritor e diretor de cinema. Dirigiu o filme “Outras Estórias”, adaptação da obra do escritor Guimarães Rosa e o documentário “Os Nomes de Rosa”. Em 2004, lançou a biografia póstuma autorizada sobre o dono das Organizações Globo, Roberto Marinho.

Pedro Bial estreou o programa “Na Moral” (2012), que envolve reportagens, musicais e debates com temas propostos.

2011 Morre José Alencar, ex-vice-presidente brasileiro



Nascido em Itamuri, no município de Muriaé, aos 17 de outubro de 1931, filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por “A Sedutora”. Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na “Casa Bonfim”. Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.

Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada “A Queimadeira”, localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.

Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou – em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho – de uma fábrica de macarrão, a “Fábrica de Macarrão Santa Cruz”.

No final de 1959 seu irmão Geraldo faleceu. Assumiu então os negócios deixados por ele na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.

Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.
A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos: fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.

Na vida política, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG (SESI, SENAI, IEL, CASFAM) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura – CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.

Foi, ao início, um vice-presidente polêmico, ao assumir o cargo em 2003, tendo sido uma voz discordante dentro do governo contra a política econômica defendida pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que mantém os juros altos na tentativa de conter a inflação e manter a economia sob controle.

Já a partir de 2004, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa. Por diversas oportunidades, demonstrou-se reticente quanto à sua permanência em um cargo tão distinto de seus conhecimentos empresariais, mas a pedidos do presidente Lula, exerceu a função até março de 2006. Nesta ocasião, renunciou para cumprir as determinações legais com o intuito de poder participar das eleições de 2006. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

Em 25 de janeiro de 2011, recebeu a medalha 25 de janeiro da prefeitura de São Paulo. Ao entregar a medalha ao ex-vice-presidente, a presidente Dilma Rousseff ressaltou: “Eu tenho certeza de que cada brasileira e brasileiro deste imenso país gostaria de estar agora em São Paulo – esta cidade-síntese do espírito empreendedor do país que completa hoje 457 anos de existência – para entregar junto conosco a Medalha 25 de Janeiro ao nosso eterno vice-presidente da República, José Alencar.” Já, Alencar disse: “Não posso me queixar. A situação está tão boa que não tem como melhorar, todo mundo está rezando por mim”. Apesar de estar em uma cadeira de rodas, ele ainda até brincou com o público dizendo: “Aprendi com Lula que os discursos devem ser como um vestido de mulher: nem tão curtos que possam escandalizar, nem tão longos que possam entristecer”.

Vice Presidente da República – Tomou posse em 1 de Janeiro de 2003. Empresário – Foi senador pelo estado de Minas Gerais, foi um dos maiores empresários do estado de Minas Gerais, construiu um império no ramo têxtil, sendo a Coteminas sua principal empresa. Elegeu-se vice-presidente da República do Brasil na chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, conseguindo a reeleição em 2006, assegurando, portanto, a permanência no cargo até o final de 2010.

Foi, ao início, um vice-presidente polêmico, tendo sido uma voz discordante dentro do governo contra a política econômica defendida pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que mantém os juros altos na tentativa de conter a inflação e manter a economia sob controle.

Já a partir de 2004, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa. Por diversas oportunidades, demonstrou-se reticente quanto à sua permanência em um cargo tão distinto de seus conhecimentos empresariais, mas a pedidos do presidente Lula, exerceu a função até março de 2006. Nesta ocasião, renunciou para cumprir as determinações legais com o intuito de poder participar das eleições de 2006.

Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura – CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais. Coteminas vista do setor de tecelagem da Coteminas

O grupo da área têxtil cresceu como nenhuma outra companhia brasileira do setor. José Alencar Gomes da Silva fundou o negócio em 1950 a partir de uma lojinha de tecidos, e o DNA da família está presente no grupo até hoje. Josué Gomes da Silva, o filho de José Alencar, comanda a empresa, mas a política é clara. Não há privilégios. A direção é composta por vários profissionais do mercado e o que mais pesa é o talento individual.

José Alencar possuía um delicado histórico médico. A partir do ano 2000, enfrentou um câncer na região abdominal, tendo passado por mais de quinze cirurgias – uma delas com duração superior a 20 horas. Em sua longa batalha contra o câncer, submeteu-se a um tratamento experimental nos Estados Unidos, com resultado inconclusivo. Em 2010, após repetidas internações e intervenções médicas, decidiu desistir de se candidatar ao Senado.

Em 9 de janeiro de 2011, o sangramento é controlado e ele deixa a UTI. No final do mesmo mês, sai do hospital para receber uma honraria da Prefeitura de São Paulo, recebendo alta pouco depois para que continuasse o tratamento em casa. Em 9 fevereiro, retorna à UTI devido a uma perfuração intestinal, sendo liberado no mês seguinte. Voltou a ser internado em 28 de março, vindo a morrer no dia 29 devido a falência múltipla dos órgãos em decorrência do câncer na região abdominal